A data, instituída em homenagem aos auditores-fiscais do trabalho, assassinados em Unaí (MG) serve para fortalecer a luta contra o Trabalho Análogo à Escravidão, uma das formas mais cruéis de tráfico de pessoas.
Apesar dos avanços, os números ainda são alarmantes. Segundo dados da Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), em 2023, mais de 3.100 trabalhadores foram resgatados de situações degradantes e desumanas, caracterizadas por jornadas exaustivas, condições de trabalho insalubres, cerceamento de liberdade e, muitas vezes, violência física e psicológica.
É fundamental destacar que o trabalho escravo não se limita ao campo, mas também ocorre em áreas urbanas, como fábricas, oficinas e até mesmo em atividades domésticas. Vítimas de todos os gêneros e idades são aliciadas com falsas promessas de emprego e submetidas a condições de exploração que violam seus direitos humanos mais básicos.
Fonte: CNBB
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