Testemunhos pela intercessão de Santa Terezinha

Testemunhos pela intercessão de Santa Terezinha

A fiel amizade com Santa Teresinha

Quando eu era pequena, minha irmã sempre rezava a Novena das Rosas, e eu, com toda alegria, acompanhava-a na oração. Confesso que meu maior interesse era ganhar a rosa; então, rezava sem fazer nenhum pedido, mesmo assim não recebia a rosa. Cheguei a pensar que Santa Teresinha não gostava tanto de mim e não queria me presentear, até que me esqueci dela.

Já adulta, fui entender por que não recebia a rosa. Entendi que a rosa é um sinal dela dizendo que entregou nas mãos de Deus o que está no nosso coração. Por isso, fiz um combinado com ela: “Que eu nunca receba uma rosa se não for um sinal dela para mim”. E, assim, seguimos a nossa amizade.

“De todas as graças que já recebi de Santa Teresinha, a amizade dela foi a melhor”

Na nossa “reaproximação”, quem se aproximou antes foi ela. Primeiro, minha sobrinha, na época com cinco anos, ganhou um livro de sua história: Teresinha, a garota mais popular do mundo inteiro, de Adelita Frulane; e pediu para que eu lesse para ela. Mas, vejam só, quem se encantou por Santa Teresinha foi eu.

Depois, quando eu estudava a consagração a Nossa Senhora pelo método de São Luís de Montfort, descobri que ela também seguia esse mesmo caminho. Apaixonei-me! Tínhamos coisas em comum, e eu precisava da sua amizade. A partir de então, ela sempre me acompanha com sua grande sabedoria sobre “amar nas pequenas coisas”.

Ela sabe tudo sobre mim e sei bastante sobre ela. Rezo a Novena das Rosas com frequência, e quando não ganho a ‘tão sonhada rosa” é para o meu bem. Além disso, ela é tão carinhosa comigo, que me presenteia com rosas sempre que estou triste ou aflita com alguma coisa, mesmo sem a novena. Acho que ela quer dizer: “Minha querida, estou aqui intercedendo por você, está tudo nas mãos de Deus. Não se preocupe”.

Vale muito ter um amigo no Céu. Eles batalham por nós e estão mais pertinho de Deus. Então, sabem entender melhor o que é para o bem da nossa salvação.

Marília Costa Miranda, da cidade Barbacena (MG)

Santa Teresinha revolucionou minha vida totalmente

Desde menina, quando eu ia à Missa, sentava-se sempre num banco próximo à imagem de uma santinha, mas não fazia ideia do seu nome nem de sua história. Até que, para minha surpresa, quando lecionava, recebi de um aluno o convite para ler um livro sobre a vida de Santa Teresinha do Menino Jesus.

Recebi o livro em mãos e o levei para a minha casa. Durante a leitura, fui profundamente incomodada pela frase: “Não entendo tanto sofrimento, a não ser pelo desejo ardente que tive de salvar almas”.

 “Nada é pequeno onde o amor é grande”

Essa frase destaca o exemplo de santidade de Santa Teresinha do Menino Jesus.

Anos depois, em um dos meus aniversários, ganhei de presente uma palestra sobre toda a sua vida. Foi ali que nasceu nossa amizade! Santa Teresinha despertou em mim o forte desejo de ser santa, aproveitando cada momento da vida, pois, em apenas 24 anos de existência, ela deixou sua marca de Cristo no mundo. Ela me provocava com sua ousadia, sinceridade e amor em ofertar toda a vida dela a Jesus.

Quanto mais a conhecia, mais crescia o anseio de ser santa e ofertar a minha vida pela salvação das almas. Ao sentir o chamado de Deus para ingressar na Comunidade Canção Nova, convidei-a para ser “madrinha” da minha vocação. E o chamado veio com força!

Vocação espelhada em Santa Teresinha

Ingressei na comunidade e vivi um tempo difícil, pois estava sofrendo pela saudade dos meus familiares e com muitas inseguranças. Teresinha, no entanto, revolucionou minha vida. Ela, muito ativa e ousada no Céu, fez-me estremecer aqui na Terra.

Para minha surpresa e espanto, recebi também, em meu aniversário, uma grande imagem sua, uma relíquia de seu manto, o livro “Eu, Teresinha do Menino Jesus”, e muitas rosas, que representam as graças dadas pela novena. Foi demais para mim receber tudo no mesmo dia! Fomos crescendo na amizade, fui compreendendo seu caminho trilhado com perdas, lutas, sofrimentos, mas, acima de tudo, com o olhar fixo em sua meta: Jesus!

A pequena via, o elevador de sua vida espiritual, o amor pelas almas, o sorriso da Virgem, o reconhecimento da misericórdia divina e tantos outros aspectos da sua vida me fizeram crescer ainda mais no amor pelo Senhor.

Contato com a relíquia

Tive a graça de ir ao encontro da urna com suas relíquias, quando vieram pela primeira vez ao Brasil. Ganhei outros livros, entre eles “História de uma alma30 dias com Santa Teresinha”. Assim, sua presença foi se tornando mais forte em minha vida.

Não tenho dúvidas de que, lá do Céu, ela continua trabalhando, derramando chuva de rosas e de graças em minha vida.

Muitas vezes, sinto-me “grande” demais e, ao olhar para ela, sou chamada a tornar-me pequena de novo; sou chamada a mirar o Céu e, como águia nas mãos do Senhor, voar em direção à santidade!

Tatiana Ferreira, missionária da Comunidade Canção Nova

Santa Teresinha, a Santa das Rosas, intercedeu pelos meus estudos

Minha devoção a Santa Teresinha começou na adolescência. Encontrei-a na imagem da “Santa das Rosas” estampada na capa de um livro. Fiquei curiosa e quis conhecê-la. Minha mãe, que sempre foi devota de Santa Teresinha, aproveitou-se do meu interesse para cultivar em mim a mesma devoção.

Não sei ao certo qual foi a primeira vez que fiz a Novena das Rosas, mas creio que tenha sido uma das vezes que precisei renovar minha bolsa de estudos do colégio. A renovação acontecia todo fim de ano, e eu me lembro de ter feito a novena pedindo essa graça por vários anos seguidos. Todo fim de ano, minha Novena das Rosas era dedicada ao mesmo pedido: que minha bolsa de estudos fosse renovada e eu pudesse continuar estudando no colégio onde estudava desde a 4ª série.

Em uma das vezes que fiz a novena, lembro-me de que ganhei de presente o valor da rematrícula junto com uma rosa. Nem preciso dizer que meu pedido foi atendido. Ela me ouviu todas as vezes! Permaneci como bolsista nesse colégio até terminar meus estudos, e sou grata a Teresa de Lisieux por isso.

Essa graça narrada é uma das que já recebi pela Novena das Rosas, a que mais me marcou. Era um pedido de menina, que, à primeira vista, não aparentava ser uma grande graça, mas era o que eu tinha de mais precioso naquele tempo. Teresinha não só dava importância ao meu pedido, como auxiliava para que ele fosse atendido por Deus.

Uma relação de amizade: Santa Teresinha é minha amiga do Céu

É lindo contemplar o auxílio do Céu por intercessão de Santa Teresinha. Creio que a devoção a ela, diga justamente isto: simplicidade, humildade e abandono em Deus, a começar pelas pequenas coisas. Hoje, tenho com Santa Teresinha uma relação de amizade, peço a ajuda dela em várias coisas, principalmente em decisões difíceis.

Mesmo quando não faço a novena, converso com ela em oração; converso com minha amiga do Céu e peço o seu auxílio. Ela sempre nos envia sua “chuva de rosas” e nos dá sinais de sua intercessão. E a graça que mais peço a ela é a de conseguir dar passos de santidade.

Gosto de uma frase da Novena das Rosas, que vem logo após a parte em que fazemos o pedido: “Se for conforme a Vossa Santíssima Vontade e para a salvação de minha alma”. Essa frase me diz muito, de nada adianta termos todos nossos pedidos atendidos se não salvarmos a nossa alma.

Por isso, ao fazer a novena, pedimos a Deus uma graça por intercessão de Santa Teresinha, mas aceitamos a condição de só recebê-la se essa estiver em conformidade com a vontade d’Ele para nós. Ouso afirmar que a Novena das Rosas não só é uma poderosa oração, como também um exercício de santidade. Santa Teresinha nos ensina a “esperar tudo do bom Deus”.

Rebeca Maria Teles

Devoção a Santa Teresinha: uma herança de mãe para filha

Santa Teresinha intercedeu pelo meu discernimento vocacional

Em minha vida, sempre fui devota de Santa Teresinha. Minha mãe, também devota da santa, quando estava grávida da minha irmã, teve uma queda. Então, ela fez a Novena das Rosas, pedindo a Santa Teresinha a graça para que o bebê nascesse bem. Minha irmã nasceu em perfeita saúde e, devido a essa devoção, recebeu o nome de Teresa. E foi minha mãe quem me apresentou a Novena das Rosas.

Quando eu tinha 15 anos, comecei a participar mais intensamente da vida da paróquia e fiz minha primeira experiência com a Novena das Rosas de Santa Teresinha. Fiz a novena na intenção do discernimento da minha vocação, e pedi a Santa Teresinha que, se fosse chamada à vida missionária, ela, que é padroeira das missões, desse-me de sinal uma rosa branca. E essa rosa eu recebi ao fim da novena.

Sempre admirei a vida de Santa Teresinha e, com os seus escritos, cada vez mais, fui me identificando. Posso dizer que nossa amizade foi crescendo ao longo dos anos, de forma que, hoje, tenho um relacionamento de amizade com ela. Realmente, ela é uma amiga em quem confio minhas aflições, angústias, dificuldades, sonhos, conquistas e alegrias. Confio a ela as pessoas amadas por mim e aquelas que necessitam da graça de Deus.


Ao longo desse tempo, pude fazer muitas experiências com a Novena das Rosas e tive demonstrações concretas da intercessão de Santa Teresinha por mim. Passaram-se alguns anos desde a primeira vez que fiz a novena, onde recebi a rosa branca. Confirmei a minha vocação e tornei-me missionária na Comunidade Canção Nova. Hoje, faz sete anos que pertenço à Canção Nova, e sou muito feliz e realizada. A presença de Santa Teresinha é sempre constante na minha história. Todos os anos, em outubro, em honra a ela, faço a Novena das Rosas, seja para pedir alguma graça ou somente em agradecimento.

Thais da Silva Pregnolato, missionária da Comunidade Canção Nova

Fonte: Canção Nova

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