Pela sua Santa Cruz, Cristo remiu o mundo inteiro
Como Igreja celebraremos neste sábado (14) a Festa da Exaltação da Santa Cruz, que ocorreu pela primeira vez no ano de 335.
A princípio, a Festa tinha o intuito de comemorar a descoberta de uma relíquia da Vera Cruz. Narra a tradição, que a mãe do imperador Constantino teria achado em uma de suas viagens à Terra Santa.
Na atualidade, podemos afirmar que a celebração ganhou um significado maior no sentindo de se alegrar pela vitória de Jesus Cristo sobre a morte.
Por isso, não diz respeito a se alegrar com a morte de Jesus, como muitos podem pensar, é justamente o contrário, como cristãos nos alegramos pela vida nova em Cristo, pois o Ressuscitado precisou passar pela cruz.
“A Cruz é o significado maior do amor maior, aquele amor com o qual Jesus quer abraçar nossa vida. E ninguém tem mais amor do que aquele que dá a vida por seus amigos, que dá a vida pelos outros[…] é por isso que, quando olhamos para o Crucificado, que é tão doloroso, tão difícil, vemos a beleza do amor que dá a vida por cada um de nós.” (Papa Francisco na Via-Sacra, JMJ Lisboa 2023).
O madeiro se torna, então, a partir da entrega do Filho de Deus, um sinal de amor, de salvação e de vínculo do ser humano com Deus.
Na Encíclica “Deus Caritas Est”, publicada no ano de 2005, o então Papa Bento XVI afirmou:
“Na sua morte de cruz, cumpre-se aquele virar-se de Deus contra Si próprio, com o qual Ele Se entrega para levantar o homem e salvá-lo — o amor na sua forma mais radical […] É lá que esta verdade pode ser contemplada. E começando de lá, pretende-se agora definir em que consiste o amor.
A partir daquele olhar, o cristão encontra o caminho do seu viver e amar.” (parágrafo 12).
Fonte: A12
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